Brazilian Team | XPRIZE Rainforest

Brazilian Team está entre os seis finalistas do XPRIZE Rainforest®

Uma equipe de mais de 50 profissionais, entre ecólogos, taxonomistas, especialistas em bioinformática e engenheiros robóticos, de diversas instituições do Brasil e de outros países – o Brazilian Team – vai disputar a final do XPRIZE Rainforest, uma competição internacional de tecnologias inovadoras para acelerar a catalogação e o conhecimento da biodiversidade das florestas tropicais do planeta com vistas à conservação.

Dos 800 projetos que começaram a competição, em 2019, apenas seis foram classificados para a etapa final, que acontecerá em 2024. O anúncio dos finalistas foi feito esta semana durante o 31º Congresso Internacional de Biologia da Conservação, em Kigali, Ruanda.

O projeto do Brazilian Team integra conhecimentos e ferramentas já existentes, como drones, dispositivos bioacústicos e sequenciadores portáteis de DNA, utilizando inteligência artificial e outras técnicas para desenvolver tecnologias e um protocolo que deem rapidez e replicabilidade aos estudos sobre a biodiversidade das florestas tropicais. A proposta é que essas tecnologias e protocolo, baseados em metodologia científica e que possibilitam comparações entre diferentes ambientes, sejam de alta precisão, de baixo custo e de fácil utilização por não especialistas.

Com apoio da Fealq/USP, a equipe brasileira é formada por cientistas e técnicos científicos da USP, UNESP, Unicamp, UFSCar, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, UNITAU, Pl@ntNet (Cirad, Inria), CNRS, ENS, Pinheiro Neto Advogados, SIMA, RBMA e umgrauemeio, bem como da França, Colômbia, Espanha, Portugal, EUA e Bélgica.

Em parceria com a Oxford Nanopore, nós da Interprise Brasil, buscamos sempre apoiar iniciativas que possam trazer melhor qualidade de vida para todo o planeta!

O Brazilian Team é coordenado pelo pesquisador Vinicius Castro Souza, da ESALQ-USP e ex-diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (ENBT/JBRJ), tendo como vice-coordenadora a pesquisadora afiliada do JBRJ Rafaela Campostrini Forzza. Segundo Souza, Ao longo do desenvolvimento de nossas estratégias percebemos que a tecnologia avançou de forma impressionante nas ferramentas de inteligência artificial, reconhecimento de imagens e estudo do DNA, o que permite que qualquer pessoa identifique plantas e animais de forma rápida e precisa”. A dificuldade para que isso seja feito hoje é que, embora tenhamos bons catálogos sobre a nossa flora e fauna, é preciso construir com urgência bancos de dados de fotografias e informações de DNA.

“Precisamos gerar dados sobre o DNA das plantas, fazer boas fotografias e formar pessoas capazes de garantir que as identificações das amostras deste banco de dados estejam precisas. Só assim toda esta tecnologia vai funcionar bem”, afirma o coordenador, acrescentando que a construção desses bancos de dados é o que se pretende fazer com o dinheiro do prêmio, caso o Brazilian Team seja vencedor.

Para a vice-coordenadora Rafaela Forzza, “além do desafio de desenvolver novas tecnologias para catalogar a real biodiversidade do planeta, também é um aspecto bastante desafiador trabalhar com uma equipe grande, multidisciplinar e de diferentes países. Isso tem sido um grande aprendizado”, observa.

O prêmio maior, de US$ 5 milhões irá para a equipe que, na última etapa, conseguir catalogar a maior biodiversidade contida em 100 hectares de floresta tropical em 24 horas e fornecer as ideias mais impactantes em 48 horas. A segunda colocada receberá US$ 2 milhões e a terceira ganhará US$ 500 mil. O Brazilian Team disputa o prêmio com três equipes dos Estados Unidos, uma da Espanha e uma da Suíça. A premiação é patrocinada pela fundação Alana.

Foto equipe Brazilian Team aguardando resultado da etapa em Singapura do XPRIZE Rainforest. Crédito Foto: Paulo Molin

BRAZILIAN TEAM

A Equipe Brasileira é uma organização sem fins lucrativos que foi construída como um grupo colaborativo e multidisciplinar de pesquisadores científicos, incluindo bioinformáticos, ecologistas, engenheiros robóticos e taxonomistas do Brasil, Colômbia, França, Noruega, Portugal e EUA.

A Equipe Brasileira está estruturada em dois pilares: o científico e o tecnológico, incluindo especialistas e profissionais reconhecidos, com larga experiência em projetos de restauração de ecossistemas, e bolsistas em início de carreira (futuros líderes em pesquisas sobre biodiversidade tropical).

Saiba mais sobre o Brazilian Team.

Interessados em apoiar o Brazilian Team podem enviar email para brazilianteam@usp.br.

Saiba mais sobre o XPrize Rainforest.

Com informações do Site da Fealq.

Outras fontes: Site Gov.br

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